Qual a relação da Geração Z com a música e como as marcas podem se beneficiar dela

nov 6, 2024 | Tendências Sonoras

A Geração Z é conhecida por ser hiper conectada, pois já nasceu na era da internet e das redes sociais. Em média 500 milhões de pessoas, entre 12 e 20 anos, costumam gastar em torno de 100 bilhões de reais em compras por ano, essa geração é capaz de influenciar o comportamento de compra de outras pessoas e de famílias inteiras, mas como atingir esse público que está cada vez mais presente no mercado? A música pode ser uma ótima estratégia, continue a leitura para entender como.

Geração Z e seus hábitos de consumo

Viver na era digital significa desfrutar de comunicação instantânea, TV com imagens de alta definição, internet com banda larga, softwares de realidade virtual, entre outros dispositivos, tudo isso disponível em qualquer lugar e a qualquer hora. A Geração Z vem se transformando em um segmento com grande potencial para o consumo, e seus padrões comportamentais estão em constante evolução, o que tem dado a esses jovens voz ativa no processo de decisão de consumo próprio e das famílias, visto que as empresas precisam desenvolver suas estratégias com base em um mercado-alvo, a Geração Z se tornou o principal foco de diversas marcas.

A Geração Z surgiu nos anos 1990 e uma das características marcantes é a rapidez com que conseguem as informações e a fácil irritabilidade quando elas não chegam rapidamente. Outra característica dessa geração é a de poder prestar atenção em várias coisas ao mesmo tempo, como computador, televisão, celular e videogame, eles também são conhecidos como geração silenciosa, pois seus integrantes estão sempre com fones nos ouvidos, podemos definir a Geração Z como velocidade, conexão e interatividade, é nesse momento que a música tem papel importante de conexão entre marcas e a geração que já faz parte de uma grande fatia de mercado.

Uma pesquisa revelou que o principal fator que influencia a intenção de compra da Geração Z são os atributos dos produtos, como a qualidade, por exemplo, eles possuem uma postura mais crítica e não se deixam influenciar facilmente, o estágio de pré-compra, ou seja, o momento de pesquisa de marcas, pode influenciar os outros estágios da jornada, o que merece uma atenção maior por parte das companhias.

A Geração Z e a música

Segundo dados do relatório Culture Next, divulgado pelo Spotify, a Geração Z está, mais do que nunca, em busca de conexões, apesar das redes sociais aumentarem o sentimento de solidão, essa geração usa músicas e podcasts para estabelecer conexões de verdade, tanto online quanto na vida real. Shows e eventos são essenciais para eles, 74% foi a um show de música ao vivo no último ano.

Os jovens não desejam apenas conexões mais profundas com amigos e parceiros românticos, mas também das marcas, visto que os shows são de grande interesse da Geração Z, mas o preço dos ingressos acaba sendo um problema, marcas podem focar em promoções e eventos que tornam os shows acessíveis, além disso, patrocinar festivais de música se torna uma ótima opção para ser lembrado na mente desse público, pois 46% da Geração Z no Brasil já participou de um evento presencial patrocinado por uma marca.

A Geração Z entende bem como funciona os moods de playlists, pois tem a tendência de romantizar a vida e apreciar o que está bem na frente dela, 84% disseram que muitas vezes ou às vezes se sente como um personagem principal de um filme quando ouve músicas e podcasts durante as atividades diárias. Já imaginou transmitir esse mood na música ambiente da sua loja?

Qual a relação da Geração Z com a música e como as marcas podem se beneficiar dela
Crédito: David Kouakou

As marcas adotadas pela Geração Z como suas preferidas vão os acompanhar ao longo da vida, é importante mostrar que sua marca está sempre presente, seja na hora de realizar uma compra no espaço físico ou em playlists personalizadas no Spotify que os acompanham no dia a dia.

Crie conexões com music branding 

O music branding é a estratégia de traduzir valores e características da marca em sons e melodias que são capazes de evocar sentimentos e criar memórias.  A música é uma parte importante da vida da Geração Z, ela utiliza a música para moldar o humor e para se expressar, por isso, o music branding é a melhor opção para marcas que querem criar conexões com os jovens.

Na hora de criar uma estratégia de music branding é importante estar atento aos gêneros musicais mais ouvidos pela Geração Z, o funk e o trap, por exemplo, são os mais ouvidos por eles, segundo o Spotify. A curadoria musical, seja para o ambiente físico da marca ou para o perfil do Spotify, deve ser feita por experts, eles vão selecionar as músicas certas dentro das referências de tendências e universos sonoros que se encaixam melhor no contexto de marca para atingir esse público..

Como as marcas estão se reinventando?

A Hering, marca brasileira com mais de 140 anos de história e que é referência quando falamos de moda básica. Em 2021, a marca passou por um rebranding com foco no digital, houve mudanças na identidade visual e um grande esforço para realizar a integração de canais, o que impactou também na trilha sonora das lojas e de outras plataformas da marca, com nossa ajuda, também estreitamos os laços com a Geração Z, um dos objetivos da marca atualmente, trazendo um mood mais cool para as playlists.

Se reinvente com a Gomus

Há 20 anos criamos trilhas sonoras autênticas para marcas que querem se conectar com seus consumidores através da música, com o passar dos anos é necessário estar sempre atualizado com as tendências do mercado e das novas gerações. Conte com a gente para ajudar a criar o universo sonoro da sua marca. 

Crédito foto de capa: Andrea Piacquadio

Fontes: 

Exame.com | Spotify | Meio e Mensagem

Veiga Neto, A. R., Baena de Souza, S. L., Almeida, S. T. de, Castro, F. N., & Silva Braga Júnior, S. (2014). FATORES QUE INFLUENCIAM OS CONSUMIDORES DA GERAÇÃO Z NA COMPRA DE PRODUTOS ELETRÔNICOS / Factors that influence the consumers from Generation Z to purchase electronic products. RACE – Revista De Administração, Contabilidade E Economia14(1), 287–312.

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