Durante as Olímpiadas 2024 é comum notar os atletas com seus fones de ouvido antes ou enquanto realizam as provas, alguns esportes até usam a música como parte da apresentação, como é o caso da ginástica artística, do breakdance e da ginástica rítmica, por exemplo.
Pesquisas já mostraram que o ritmo da música tem efeito no cérebro humano e no desempenho. Continue a leitura para saber mais.
O efeito da música nos atletas
A música afeta significativamente o desempenho físico e muitos atletas utilizam para esse fim, além de sua motivação. Para começar a entender a sua importância, é preciso conceituar o que é ritmo: no caso, isso se refere a padrões temporais de liberação de energia quando percebido pelos sentidos auditivo, visual ou cinestésico. A precisão rítmica se refere à capacidade de entender esses padrões e colocar-se em sincronia motora com eles. Quando interpretamos um ritmo na música, não estimulamos só o nosso corpo a se mover, mas a expressar sentimentos por meio dos movimentos, dando um propósito artístico à performance motora.
Estudos já demonstraram que ouvir música com ritmo suave e lento influencia mais o desempenho físico do que a música com ritmo alto e rápido. A frequência cardíaca diminui quando uma pessoa ouve música clássica, popular e não tradicional.
A música nas Olimpíadas 2024
Os skatistas são os que mais chamam a atenção quando o assunto é música e esporte, seguido da ginástica artística, na qual a modalidade feminina utiliza o recurso musical em suas apresentações. Além disso, o breakdance, esporte que entrou esse ano para a competição, tem a música como principal foco. Continue a leitura para saber mais sobre o papel da música nas Olimpíadas 2024.
A playlist da Rayssa Leal
A skatista brasileira, Rayssa Real, depois de conquistar a medalha de bronze para o Brasil, revelou quais eram as músicas que estavam tocando em seu fone de ouvido durante a competição. Ela conta que ouviu “É o Amor”, de Zezé di Camargo e Luciano, diversas músicas do artista Djavan, e do rapper L7, mostrando que usa uma playlist bem eclética para inspirá-la durante a prova. Rayssa também ouve a música “Eu acredito em Fadas”, feita em sua homenagem pela cantora Gabi Fernandes, segundo a atleta esse é um dos melhores presentes que ela já recebeu, o que mostra o poder da música na motivação dos atletas.
A música na ginástica artística
As mulheres costumam usar trilha sonora durante a apresentação de solo, enquanto os homens não, mas essa diferença é histórica. As mulheres são avaliadas desde sempre pela técnica, arte, musicalidade e coreografia, já os homens são avaliados principalmente por suas habilidades técnicas, como salto e força. A música na ginástica artística também passou por mudanças, antes era permitido apenas instrumentos, com o passar do tempo as opções foram ampliadas, atualmente as músicas devem ser instrumentais ou não conter letras reconhecíveis.
Em 2024, Rebeca Andrade, por exemplo, escolheu a música “Baile de Favela”, “Movimento da Sanfoninha”, da cantora Anitta, e um trecho da música “End of Time”, de Beyoncé, essas escolhas refletem a identidade da atleta e do Brasil para o mundo, apesar de conter apenas melodia, é possível identificar de qual música ela faz parte. Na apresentação feminina a música também dita o ritmo da coreografia, o que ajuda a atleta a executar de forma correta todos os saltos.
O breakdance
O breakdance chegou pela primeira vez às Olimpíadas 2024 e tem a música como principal motor para dar ritmo aos breakdancers. Na dança urbana os dançarinos vão disputar um contra o outro para que seja avaliado em três rounds os movimentos que acompanham cada música.
Músicas tema
Assim como a Copa do Mundo, as Olimpíadas também possuem música tema, a de 2024 é “Hello World”, parceria entre Gwen Stefani e Anderson Paak, mas a faixa foi escrita e produzida por Ryan Tedder, compositor, produtor e vocalista do OneRepublic. A música também conta com videoclipe oficial que mistura takes dos cantores com momentos marcantes dos Jogos Olímpicos. Confira abaixo!
Nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, a música tema foi “Alma e Coração”, interpretada por Thiaguinho e Projota, que uniu pagode e rap, duas tribos bem diferentes. Confira abaixo o resultado.
O ritmo da sua loja
Assim como nas Olimpíadas, a música ambiente da sua loja pode ditar o ritmo das compras e quanto tempo o consumidor vai passar nela. Pesquisas mostram que os consumidores aumentam ou diminuem a quantidade de tempo que eles fazem compras dependendo do tipo de música que está sendo tocada, quando eles ouvem músicas que já conhecem é comum que eles passem mais tempo na loja, mas se lembrem menos do que aconteceu enquanto faziam compras, já quando os consumidores ouve músicas que não conhece, eles costumam prestar mais atenção ao que está acontecendo e sua capacidade de lembrar aumenta.
Como está seu music branding?
O music branding é a estratégia que traduz a identidade da marca para sons e melodias, por meio dele é que o consumidor se lembrará da sua marca, além de evocar emoções positivas. Há 20 anos nós da Gomus temos a missão de transformar marcas em músicas e sons que trazem resultados para empresas que querem ir longe. Além disso, oferecemos um serviço exclusivo para o varejo, o Gomus Play, que funciona de forma semelhante à um streaming de música, onde é possível controlar o branding musical de todos os pontos de venda e inserir conteúdo personalizado.
Crédito foto de capa: Guduru Ajay bhargav
Fontes:
https://www.letras.mus.br/blog/musica-de-olimpiadas/
https://billboard.com.br/quais-musicas-rayssa-leal-ouve-enquanto-anda-de-skate/