Music Branding: a repetição é essencial para a lembrança de marca

set 2, 2024 | Music Branding

Você já deve ter percebido que o fato de ouvir diversas vezes a mesma música te faz lembrar da letra. É assim que o music branding funciona, pois a música é capaz de gerar sentimentos e a repetição ajuda na memorização. A seguir, confira como funciona o processo de aprendizado por repetição e como ele auxilia sua marca. 

A teoria da aprendizagem por repetição e como aplicar em sua marca

A teoria também chamada de aprendizado associativo, foi criada pelo psicólogo Donald Hebb, em 1949. A teoria sugere que as conexões entre os neurônios se fortalecem quando ativamos ao mesmo tempo, dessa forma essa teoria nos explica como marcas podem criar associações positivas em relação a seus produtos e serviços. Quando um consumidor é exposto a um estímulo que provoca uma resposta emocional, as conexões neurais associadas a essa experiência se fortalecem, o que significa que ao longo do tempo o consumidor vai preferir ou lembrar da marca pelo fato de ter associações positivas com ela.

O que pode ativar os sentimentos dos consumidores? Música!

Campanhas e logo sonoro, por exemplo, evocam emoções e criam associações duradouras na mente dos consumidores e a repetição dessa mensagem em diferentes contextos reforça essa conexão, aumentando a probabilidade do consumidor lembrar da marca no momento da compra. Ao memorizar informações sobre a marca e sobre produtos, isso pode ajudar na captura da atenção e na lealdade do cliente. 

Mesmo que a teoria de Hebb ainda funcione nos dias de hoje, há um desafio ainda maior, isso porque agora temos uma exposição constante a estímulos que podem levar os consumidores a fadiga, que torna essa memorização da marca menor, além disso, cada pessoa gera emoções diferentes para cada experiência, o que mostra um dificuldade ainda maior para ativar sentimentos e gerar lembrança.

O music branding no processo de lembrança da marca

Music Branding a repetição é essencial para a lembrança

O music branding utiliza sons e melodias para transmitir a identidade da marca para os consumidores, que normalmente ouvem esses sons nos pontos de venda, nas campanhas publicitárias, nos aplicativos de streaming de música, e em outros pontos de contato da marca. O papel do music branding é criar associações e gerar emoções positivas para que o consumidor se lembre da marca nos momentos decisivos da compra. 

Por isso, o processo de criação do music branding de uma marca deve ser feito por experts, para que o objetivo seja alcançado. 

Cases de sucesso para se inspirar

Algumas marcas já utilizam fortemente a teoria da aprendizagem por repetição em suas campanhas e produtos, mas certamente ela deve ter passado despercebida por você. A seguir trazemos alguns cases que alcançaram o objetivo de memorização da marca por meio do music branding.

O toque do iPhone

Quando um iPhone recebe uma ligação, logo já sabemos que se trata de um smartphone da Apple, pois ele possui um toque único e exclusivo desenvolvido pela empresa. 

Quem criou o famoso toque chamado marimba foi Dr. Gerhard Lengeling, especialista em criar sons perfeitos, foi ele que criou os 25 toques de celular básicos que estão hoje no iOS.

Um estudo revelou que a qualidade e a duração de um tom são fundamentais na composição de um toque, bem como os níveis de decibeis usados. Para se ter um toque de qualidade, é preciso que ele esteja dentro das frequências de 2 a 4 KHz, o limiar mais comum para a audição, ele também deve ter de 3 a 5 segundos para que o ouvido humano consiga perceber, dessa forma o toque do iPhone possui os componentes ideais para representar e solidificar a marca, o fato de muitas pessoas optarem por usar o toque ajuda na memorização da marca. 

Campanha Brasileirão Betano

O site de apostas esportivas, Betano, é o patrocinador master do campeonato brasileiro, chamado de Brasileirão Betano, mas aparentemente a competição não estava sendo chamada pelos torcedores pelo nome oficial, a empresa então apostou em uma campanha publicitária que utiliza a aprendizagem por repetição, para assim gerar memorização na esperança de mudar esse comportamento dos torcedores. Confira abaixo o resultado.

Duolingo fecha parceria com Sony Music 

A plataforma de aprendizagem, Duolingo, mostrou mais uma vez que a música é capaz de gerar memorização. Recentemente a empresa fechou uma parceria com a Sony Music para incluir canções de sucesso da gravadora em suas aulas.

O objetivo da empresa é envolver os usuários com o conteúdo e deixar a experiência mais divertida, mas George Audi, Chefe de Desenvolvimento de Negócios no Duolingo, reforça que a marca está constantemente buscando maneiras de tornar a aprendizagem mais eficaz. A empresa sabe que ao incluir músicas em suas aulas, os neurônios serão ativados simultaneamente, gerando assim uma aprendizagem e uma memorização muito mais eficaz.

Comece pelo music branding

O primeiro passo para estar presente na memória dos consumidores é desenvolver um music branding autêntico, logo sonoro, música ambiente para ponto de venda, estratégias de streaming, canções exclusivas para campanhas e signos sonoros para usabilidade do site tudo isso é necessário para que sua estratégia funcione.

Há 20 anos nós da Gomus transformamos marcas em sons e melodias que são lembradas pelos consumidores, a escolha do music branding deve ser feita por experts e pensada para a marca, não de acordo com gosto pessoal.

Após o desenvolvimento do music branding é necessário aplicar a repetição por aprendizagem, para lojas, por exemplo, você precisará de um player de música que vai executar seu music branding nos pontos de venda da marca. Você pode contar com o Gomus Play, nosso player de música desenvolvido exclusivamente para o varejo, com uma curadoria especial de playlists e que possibilita a inserção de logo sonoro e avisos personalizados. Para demais produções e uma consultoria completa de marca, nós podemos te ajudar também em todas as fases do music branding, desde o desenvolvimento até a aplicação. Fale conosco!

 

Crédito foto de capa: Cottonbro studio

 

Fontes:

Fabrice B.R. Parmentier, Murray T. Maybery, Matthew Huitson, Dylan M. Jones, The perceptual determinants of repetition learning in auditory space, Journal of Memory and Language, v. 58, n. 4, p. 978-997. 2008

https://exame.com/pop/gosta-de-estudar-com-musica-duolingo-fecha-parceria-com-sony-music-para-incluir-hits-em-suas-aulas/

https://marketingneuroconectado.com.br/glossario/hebb-principio-neuromarketing/

https://arquivo.canaltech.com.br/mercado/Como-surgiu-o-toque-classico-do-iPhone-a-Marimba/

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